sexta-feira, 7 de março de 2014

Tradução- Man, Memory, and Machines

Do livro ''Man, Memory, and Machines'', de Corinne Jacker. Ladder Edition, adaptada por Eloise Engle para o nível de 3000 palavras. Copyright 1964, por Corinne Jacker. Impresso nos EUA em 1973.

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'' One of the early scientists and philosophers who saw the future of bionics was the French philosopher René Descartes(1596-1650). In 1637 he published his Discourse on Method, and in the Part Five offers a discussion of the nervous system and the senses, and how the body reacts to an object that is presented to the senses. 


Descartes observed that this would hardly seem strange seem strange to those who know how many movements can be produced by machines. In comparison with the large number of bones, muscles, nerves and other living parts of each animal, he said, machines use very few parts.

Descartes continued by saying that if there were any machines that had the organs and appearance of some unreasoning animal, we would have no way of telling that it was not of the same nature as an animal. But if there were a machine that had such a resemblance to our bodies and imitated our actions as far as is morally possible, there would always be two absolutely certain methods of recognizing that it was still not truly a man. 

The first is that it could never use words or other signs for the purpose of communicating its thoughts to others, as we do. Is is indeed possible that a machine could be made that would utter worlds. But it could never change its phrases to reply to the sense of whatever was said in its presence, as even the most stupid man can do. The second method of recognition according to Descartes is that, although such machines could do many things as well as, or perhaps even better than, men, they would fail in certain other, by which we would discover that they did not act by understanding or reason, but only by the use of their organs.''
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Um dos primeiros cientistas e filósofos que viram o futuro da Biônica foi o francês René Descartes(1596-1650). Em 1637 ele publicou seu Discurso do Método, e na Parte Cinco ofereceu um debate sobre o sistema nervoso e os sentidos, e como o corpo reagia a um objeto apresentado aos sentidos. 

Descartes observou que dificilmente pareceria estranho a aqueles que conhecessem quantos movimentos podem ser realizados pelas máquinas. Em comparação com o alto número de ossos, músculos, nervos e outras partes vitais de cada animal, ele dizia, as máquinas usavam muito poucas partes.

 Descartes continuou por dizer que se houvessem quaisquer máquinas que tivessem os órgãos e aparência 
de algum animal irracional, não teríamos qualquer meio de dizer que ela teria a mesma natureza de um animal. Mas se porém a máquina tivesse tal semelhança com nossos corpos e imitasse nossas ações tanto quanto fosse moralmente possível, então sempre haveria dois métodos absolutamente garantidos de reconhecer que ela não seria de fato um ser humano.

A primeira seria que ela jamais poderia usar palavras ou quaisquer sinais para o propósito de comunicar seus pensamentos a outros, como nós fazemos. É de fato possível que se pudesse criar uma máquina capaz de emitir palavras. Mas ela jamais poderia mudar suas frases de maneira a responder o que quer fosse dito em sua presença, como mesmo o mais estúpido homem pode fazer. O segundo método de reconhecimento de acordo com Descartes seria o de, apesar de tais máquinas poderem fazer muitas coisas tão bem ou até melhor que os humanos, elas poderiam falhar em certas outras, pelo que nós descobriríamos que elas não agiram de fato por entendimento ou razão, mas meramente pelo uso de seus órgãos.